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SEGURANÇA PÚBLICA

Banco com DNA de criminosos estará completo até o fim do governo, diz Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, participa de reunião na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, para falar sobre o pacote anticrime e da atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Foto: José Cruz/ABr (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou neste sábado (20) que até o fim do governo Bolsonaro estará completo o Banco Nacional de Perfis Genéticos, com o DNA de todos os condenados por crimes dolosos do país.

A medida consta do pacote anticrime apresentado pelo ministro no início de fevereiro. Em publicação no Twitter, Moro disse que a ampliação do banco de DNA é um de seus pontos favoritos do pacote e "aumentará a taxa de resolução de qualquer crime, mas principalmente de crimes que deixam vestígios corporais".

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Segundo ele, o banco que já existe é "muito modesto, com cerca de 20 a 30 mil perfis". No Reino Unido e nos Estados Unidos, são seis milhões e 12 milhões de perfis, respectivamente, disse Moro.

"Até o final do governo, teremos nosso banco completo", anunciou. "No Brasil, ainda usamos com timidez esses recursos de investigação. Mas estamos evoluindo. Evoluiremos muito mais com nosso banco ampliado e completo ."

"Propomos a extração do perfil genético (DNA) de todo condenado por crime doloso no Brasil. Significa passar um cotonete na boca do preso e enviar o material ao laboratório. Isso passa a compor um banco de dados, como se fosse uma impressão digital", escreveu o ministro. "Diante de um crime, a polícia busca vestígios corporais no local (fio de cabelo, por exemplo), identifica o DNA e cruza com o banco de dados. Tem um potencial muito grande para melhorar as investigações, evitar erros judiciários e inibir a reincidência."

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