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Inteligência Artificial

Barroso defende regulação da IA para proteger a democracia e combater a desinformação

Barosso falou sobre regulação da Inteligência Artificial
Para o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, a Inteligência artificial precisa ser regulada para combater a desinformação. (Foto: Antonio Augusto/SCO/STF)

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O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, defendeu a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) em aula magna da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) com o tema “Inteligência Artificial: potencialidades, riscos e regulação”, realizada na sexta-feira (12). De acordo com o ministro, a tecnologia precisa estar voltada para combater a desinformação, o discurso de ódio e os ataques à democracia.

“Precisa proteger a democracia, combatendo a desinformação, o discurso do ódio e o esforço a subalternizar os grupos mais vulneráveis, e os ataques à democracia, tornando as informações minimamente transparentes e inteligíveis às pessoas”, disse Barroso.

O presidente do STF falou ainda sobre os benefícios e riscos que vê no avanço do uso da IA. Para o ministro Barroso, a IA "terá capacidade de tomar decisões com mais eficiência que os seres humanos, pois tem a capacidade de armazenar mais dados que o cérebro humano".

Dentre os riscos, Barroso destacou o uso bélico, em armas autônomas, e o uso na massificação da desinformação. “Muitos empregos vão desaparecer. Embora outros venham a surgir, não acontecerão na mesma velocidade. Há, também, um medo imenso do uso bélico da inteligência artificial. Existem armas letais autônomas que são capazes de tomar decisões próprias de ataque, o que geram problemas éticos imensos. Outro perigo que estamos enfrentando é a massificação da desinformação”, avaliou.

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