O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, também é investigado pela PF, mas não foi alvo da operação desta sexta (1º).| Foto: divulgação/Ministério das Comunicações
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A operação da Polícia Federal (PF), iniciada na manhã desta sexta-feira (1/9) contra Luanna Rezende, irmã do ministro Juscelino Filho (Comunicações) e prefeita da cidade de Vitorino Freire (MA), também mirava o integrante do governo Lula. Porém, o ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou expedir o mandado de busca e apreensão contra Juscelino.

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A operação realizada pela PF apura fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro de verbas federais encaminhadas à Codevasf, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a PF chegou a pedir para entrar no apartamento funcional do ministro e apreender equipamentos, o que foi negado por Barroso.

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A defesa de Juscelino Filho disse que toda sua atuação como parlamentar e ministro tem sido "pautada pelo interesse público e pelo atendimento da população", e que ele não foi alvo de buscas da PF nesta operação.

"O inquérito vai servir justamente para esclarecer os fatos e demonstrar que não houve qualquer irregularidade. Emendas parlamentares são instrumentos legítimos e democráticos do Congresso Nacional. Juscelino Filho segue à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades", afirmou.

Desde o início do mandato como ministro, Juscelino Filho tem acumulado uma série de denúncias de irregularidades. Dentre elas, denúncias de suposto uso irregular de voos da Força Aérea Brasileira (FAB) e de diárias pagas pela União para compromissos pessoais. Ele disse ter sido "vítima de ataques distorcidos" e atribuiu as acusações a um "erro no sistema" de contagem das diárias, referente à viagem ao Maranhão.

Outra denúncia contra Juscelino, revelada em janeiro deste ano pelo Estadão, foi referente ao uso de emendas parlamentares para pavimentar uma estrada que passa por fazendas suas e de familiares na cidade de Vitorino Freire, no Maranhão. Segundo apuração do jornal, a obra de 19 quilômetros de extensão consumiu R$ 5 milhões em verbas do “orçamento secreto” de 2020.


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