A Casa Branca informou, nas primeiras horas desta quinta (20), que o presidente Joe Biden vai anunciar aos membros do Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima (MEF) uma doação de US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) ao Fundo Amazônia, uma das promessas acertadas durante a visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos Estados Unidos no começo do ano.
O comunicado emitido pela presidência norte-americana aponta que a verba será aplicada em cinco anos em “atividades relacionadas no contexto do compromisso renovado do Brasil de acabar com o desmatamento até 2030” (veja na íntegra). A liberação da doação, no entanto, ainda depende de aprovação do Congresso do país, onde Biden ainda não tem uma maioria formada na Câmara.
A agência financeira americana US Development Finance Corporation também anunciou no comunicado que está trabalhando em um aporte de US$ 50 milhões (R$ 250 milhões) junto ao BTG Pactual que pode ajudar a mobilizar US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) para apoiar a restauração de quase 300 mil hectares de terras degradadas no Brasil, Uruguai e Chile.
Há, ainda, a expectativa de Biden anunciar recursos para outras iniciativas globais de preservação ambiental, sendo US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) para o Fundo Verde para o Clima.
“A ong Conservation International atuará como consultora de impacto no projeto, que reservará metade das terras restauradas para proteção permanente, com a outra metade a ser gerenciada para silvicultura sustentável, gerando cerca de 35 milhões de toneladas de sequestro de carbono ao longo de 15 anos”, diz.
Além da doação ao Fundo Amazônia, a Casa Branca informou também que o governo norte-americano está trabalhando para “identificar possíveis abordagens para lidar com commodities comercializadas globalmente associadas ao desmatamento internacional”, e para elaborar ações de redução do desmatamento global.
O anúncio das medidas está marcado para às 9h30 em uma reunião virtual do MEF que terá, também, a participação do presidente Lula.
A doação dos EUA ao Fundo Amazônia, além de ter sido uma promessa de Biden, foi reforçada pelo enviado especial para o clima ao Brasil, John Kerry, em fevereiro. Na ocasião, em reunião com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, ele disse que o país estava "comprometido em trabalhar" com o fundo na área de desenvolvimento e pesquisa, ciência, "novos produtos e possibilidades".
Kerry disse também ao vice-presidente Geraldo Alckmin que o governo Biden iria "se empenhar" para o Congresso aprovar a liberação dos recursos, sem exigir contrapartidas específicas ao Brasil.
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