Os presidentes nacionais dos partidos União Brasil, Luciano Bivar, e PSD, Gilberto Kassab, já sinalizam que poderão apoiar o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Negociações internas e espaço na futura administração ainda estão em discussão.
Bivar já declarou que o partido não fará oposição sistemática à gestão petista, mas que a colaboração do União Brasil será “dentro de seus princípios” e “sem fisiologia”. Em entrevista ao site Poder360, ele destacou que o eventual apoio do partido será discutido com o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, e também com as demais esferas do partido.
O União Brasil tem em seus quadros Sergio Moro, senador eleito pelo Paraná, ex-ministro da Justiça e ex-juiz federal. Moro já declarou que será oposição ao novo governo.
Já Kassab foi mais direto quanto às condições do PSD para apoiar Lula. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, cargos no governo federal, apoio do Executivo em estados estratégicos e também a colaboração do PT para a recondução de Rodrigo Pacheco à Presidência do Senado estão entre as exigências.
"O presidente nomeia de acordo com suas escolhas pessoais e de acordo com as parcerias que faz para ter governabilidade. Então fazer parte da base é participar", disse Kassab à Folha.
Apesar disso, Kassab disse ao veículo que não será "petista para sempre" e que dará apoio a Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi eleito governador de São Paulo. O presidente do PSD destacou também que vai trabalhar para que Freitas seja eleito presidente da República no futuro.
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