Durante participação na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no sábado (2), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou a liberação de R$ 450 milhões do Fundo Amazônia para que “movimentos sociais” ligados ao governo petista restaurem áreas da floresta amazônica desmatadas ou degradadas.
Batizado de “Arco do Reflorestamento”, o programa também contará com R$ 550 milhões do Fundo do Clima, com juro de 1% ao ano.
De acordo com Mercadante, os recursos do Fundo da Amazônia não precisam de reembolso e serão gerenciados por prefeituras, associações de agricultura familiar e movimentos sociais, como o Movimento Sem-Terra (MST), grupo invasor conhecido pelo uso de táticas terroristas.
"Recursos não reembolsáveis para os movimentos sociais, para o MST, para a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), os assentamentos, povos indígenas, quilombolas, as comunidades ribeirinhas, para viveiro de mudas, para o plantio, de uma parte nativa e produtiva, açaí, cacau, castanha do brasil, do pará, cupuaçu, são todas possibilidades muito relevantes de nós avançarmos e gerarmos renda e emprego para a população”, disse Mercadante.
Segundo o presidente do BNDES, apenas “evitar o desmatamento não responde mais à crise climática”. Para Mercadante, é “preciso ter mais ambição” e o novo programa “é a resposta mais barata e mais rápida para a crise climática, porque sequestra carbono e armazena carbono”.
Criado pela equipe da diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, o programa terá um custo total de R$ 51 bilhões.
“O custo total do programa é de 51 bilhões de reais. Nós estamos longe disso, estamos começando com uma oferta concreta e não retórica: R$ 450 milhões não reembolsáveis e R$ 550 milhões do fundo clima, com juros de 1% ao ano, para as empresas também entrarem nesse processo de restauração da floresta nativa e da floresta produtiva”, completou Mercadante.
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