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O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta quarta-feira (20) que o Bolsa Família não pode ser considerado um amparo definitivo para os beneficiados. O programa é um dos principais programas sociais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo Dias, o Bolsa Família “não é um emprego, não é uma solução definitiva”, mas “um atendimento emergencial e social”. O ministro ainda acrescentou que o auxílio é para que “nenhuma pessoa tenha uma situação que não tenha condição de comer, tomar café, almoçar e jantar”. “A preferência do Brasil foi pela transferência de renda. Ter um cadastro único sempre atualizado”, disse Dias, em entrevista ao Poder 360.
De acordo com o governo, o programa conta atualmente com 20,9 milhões de famílias contempladas no Bolsa Família. O programa petista foi relançado por Lula em março deste ano, com novas regras para inclusão de beneficiários. Em abril, o acesso ao benefício foi bloqueado pelo governo para 1,2 milhão de pessoas que se cadastraram no segundo semestre do ano passado.
Ao ser questionado pelo Poder 360 sobre o orçamento para os benefícios, Dias informou que a orientação de Lula é “não faltar” dinheiro para a área social. O ministério terá o 2º maior recurso (R$ 281,7 bilhões) da Esplanada em 2024.