Parlamentares aliados de Jair Bolsonaro (PL) continuam mostrando ceticismo com a possibilidade de o ex-presidente sair vitorioso do julgamento que se inicia na manhã desta quinta-feira (22), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político.
Eles consideram até previsível que o desfecho seja a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, em razão de uma reunião em junho de 2022 com 80 embaixadores, fora do período eleitoral, para tratar das urnas eletrônicas.
O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) afirmou à Gazeta do Povo que a atuação do TSE visa "tirar Bolsonaro do jogo político porque temem por sua volta à Presidência" e, por isso, o resultado da ação proposta pelo PDT já é conhecido. Para ele, Bolsonaro exerceu o seu direito de se manifestar nesta quarta-feira (21), ao emitir opinião contrária sobre as tendência dos julgamento.
O senador Espiridião Amin (PP-SC) acha que o fato reclamado na ação deve ser investigado, mas afastar um líder da vida política parece excessivo e "rasgar a história do TSE". Lamenta que a Justiça Eleitoral esteja prestes a condenar quem reclama da falta de auditabilidade do voto no sistema eleitoral brasileiro.
"Nosso sistema é imperfeito e o gesto de cobrar que ele seja auditável, como é no Paraguai, deveria ser interpretado como um pedido de aperfeiçoamento", disse.
Para o parlamentar, não é constitucional que o ex-presidente seja questionado por supostamente sugerir riscos de fraudes em eleições. “Ele não fez essa afirmação e, além disso, os seus atos estavam condizentes com a liturgia do cargo”, disse.
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