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Entrevista na TV

Bolsonaro afirma que Exército pode ir para a rua acabar com “covardia de toque de recolher”

Bolsonaro
Jair Bolsonaro criticou as medidas de restrição adotadas pelos governadores para conter o coronavírus e voltou a defender o tratamento precoce. (Foto: Reprodução / YouTube)

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à TV A Crítica, do Amazonas, nesta sexta-feira (23), que as Forças Armadas podem ir às ruas para "acabar com essa covardia de toque de recolher". O presidente criticou as medidas de restrição adotadas pelos governadores para conter o coronavírus e voltou a defender o tratamento precoce para evitar as fases mais graves da Covid-19.

"O pessoal fala do artigo 142 [da Constituição], que é pela manutenção da lei e da ordem. Não é para a gente intervir. O que eu me preparo? Não vou entrar em detalhes, [mas é em caso de] um caos no Brasil. O que eu tenho falado: essa política, lockdown, quarentena, fica em casa, toque de recolher, é um absurdo isso aí", disse o presidente.

"Se tivermos problemas, nós temos um plano de como entrar em campo. Eu tenho falado, eu falo 'o meu [Exército]', o pessoal fala 'não'... Eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. O nosso Exército, as nossas Forças Armadas, se precisar iremos para a rua não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5º da Constituição. E se eu decretar isso vai ser cumprido", acrescentou.

"As Forças Armadas podem ir pra rua um dia sim, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer cumprir o artigo 5º, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores, alguns poucos prefeitos, mas que atrapalha toda nossa sociedade", criticou.

Sobre o tratamento precoce para a Covid-19, Bolsonaro confirmou ter tomado a cloroquina. "Eu tomei cloroquina às 5 horas da tarde, no outro dia estava bom. Um montão de gente tem tomado, ivermectina, agora tem um novo remédio (...) tem muita coisa chegando aí", afirmou.

Em relação às vacinas, disse que o mercado "é bilionário" e que o Brasil "está bem". "O que não falta em Brasília é lobista em cima de vacina", disse. "Mas estamos bem. No ano passado, foi uma medida provisória minha de R$ 20 bilhões. E nós começamos a vacinar em janeiro, alguns poucos países começaram em dezembro. Estamos próximos a 40 milhões de doses distribuídas, tirando os países que fabricam toda a cadeia da vacina, nós estamos em primeiro lugar".

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