O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou neste sábado (29) sobre os dados bancários sigilosos encaminhados à CPMI dos atos de 8 de janeiro que vazaram à imprensa na quinta (27), de que ele teria recebido R$ 17,1 milhões em supostas doações por transferências PIX.
Durante um encontro estadual do PL Mulher em Florianópolis, Bolsonaro apareceu de “surpresa” na reunião presidida pela esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e agradeceu pelo dinheiro doado às “quase um milhão de pessoas que colaboraram com um centavo a R$ 20 em média”.
“Dá para pagar todas as minhas contas e ainda sobra dinheiro pra gente tomar um caldo de cana e comer um pastel com dona Michelle”, disse.
Os dados sigilosos apurados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foram usados para atacar o ex-presidente, embora o próprio órgão tenha reconhecido a possibilidade de terem sido doados em 769 mil transações. O valor é próximo ao total de penalidades aplicadas pela Justiça, de R$ 18,4 milhões em diversas ações.
As doações em PIX para o ex-presidente foram pedidas logo após a condenação à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no final de junho, em postagens nas redes sociais dos ex-ministros Gilson Machado e Fabio Wajngarten, do deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) e dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Mário Frias (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO) e André Fernandes (PL-CE).
Wajngarten, que atua na banca de defesa de Bolsonaro, afirmou que está tomando “medidas judiciais” para “identificar quem está entrando na tal sala-cofre” montada no Congresso para armazenar os documentos pedidos pela CPMI. “Quem vazou será criminalizado”, completou.
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