O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu na reunião ministerial do dia 22 de abril, tornada pública por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, armar a população para evitar uma ditadura. Bolsonaro falou sobre o assunto ao pedir, na reunião, que os ministros da Justiça, Sergio Moro, e da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, assinassem a portaria que aumenta limite de compra de munição para quem tem arma registrada.
A portaria foi publicada no dia seguinte à reunião no Diário Oficial da União, no dia 23 de maio. A partir do texto, a permissão para compra de munição por civis que têm direito ao porte e à posse de armas passou de 200 por ano para 550 por mês.
“O que esses filha de uma égua quer, ô Weintraub, é a nossa liberdade”, disse o presidente, se dirigindo ao ministro da Educação, Abraham Weintraub. “Olha, eu tô, como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Como é fácil. O povo tá dentro de casa. Por isso que eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Que é fácil impor uma ditadura! Facílimo! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse armado, ia pra rua. E se eu fosse ditador, né? Eu queria desarmar a população, como todos fizeram no passado quando queriam, antes de impor a sua respectiva ditadura”, disse o presidente.
“Aí, que é a demonstração nossa, eu peço ao Fernando e ao Moro que, por favor, assine essa portaria hoje que eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não da pra segurar mais! Não é? Não dá pra segurar mais”, completou o presidente na reunião.
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