O compromisso do presidente Jair Bolsonaro com o público evangélico foi reafirmado nesta quinta, durante a Marcha para Jesus, realizada em São Paulo e à qual dezenas de milhares de pessoas participaram. Segundo a Folha de S. Paulo, o presidente falou que o país sofre com problemas de ética, moral e economia. Ele também agradeceu a Deus por estar vivo, em uma clara referência à tentativa de assassinato sofrida no ano passado, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora (MG).
É a primeira vez que um presidente participa desse evento, o principal encontro evangélico do país. A Marcha para Jesus começou no exterior na década de 1980, foi logo trazido ao Brasil. Ocorre em São Paulo há 27 anos e reúne milhares de pessoas, de diversas denominações. Bolsonaro foi recebido aos gritos de "mito".
Ele afirmou que está cumprindo as promessas de campanha. Destacou, também, que a população e os políticos precisam acreditar que podem fazer a diferença para melhorar o país. E que os evangélicos foram decisivos para mudar o destino do país.
Segundo a Veja, Bolsonaro discursou ao lado de Bruno Covas, prefeito de São Paulo, que foi vaiado; do Major Olímpio, líder do PSL; do deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), articulador do presidente junto à bancada evangélica; e de Yossi Shelley, embaixador israelense no Brasil.
É a segunda vez que Bolsonaro participa do evento. No ano passado, ainda como pré-candidato à Presidência da República, ele foi pela primeira vez à marcha em São Paulo, acompanhado do então senador - e até então fiel aliado - Magno Malta, que é pastor evangélico.
Falou que era uma oportunidade para pregar "valores familiares" e lutar "contra o aborto, contra as drogas e pelo respeito às crianças em sala de aula". E prometeu que, como presidente eleito, voltaria lá. A confirmação veio em março deste ano, quando recebeu no Palácio do Planalto lideranças evangélicas, entre elas a do apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, organizadora da Marcha para Jesus.
A ideia da participação de Bolsonaro no evento é a de que se trata de uma oportunidade para que ele, como presidente, se conecte com o segmento e reforce o compromisso de campanha com a defesa dos valores cristãos. O público evangélico corresponde a 30% da população do País, ou 60 milhões de pessoas. É a maior população evangélica do mundo.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF