Presidente do PL-RJ, Altineu Côrtes, diz que ex-presidente tentará reverter inelegibilidade até o último momento.| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O presidente do diretório estadual do PL no Rio de Janeiro, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), diz que Jair Bolsonaro (PL) vai tentar até o último momento concorrer à presidência da República em 2026 e que seus sucessores naturais serão os filhos, Flávio e Eduardo.

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“O candidato é o Bolsonaro. Ele vai ser candidato. O Lula não foi? Confio que o presidente Bolsonaro vai reverter essa situação”, disse Altineu em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda (18).

Bolsonaro e Flávio são filiados ao PL do Rio de Janeiro, enquanto que Eduardo é do diretório de São Paulo.

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Assim como Côrtes reforça, Jair Bolsonaro reafirma sucessivamente que será candidato à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que tentará até o último momento possível tentar reverter a condenação à inelegibilidade.

Para eles, a eleição do republicano Donald Trump nos Estados Unidos dá um incentivo a mais para a direita pressionar a Justiça brasileira a absolver Bolsonaro das acusações.

“Essa estratégia quem vai tocar é o presidente Bolsonaro. Ele está muito motivado. Além disso, tivemos um estímulo com a vitória do Trump”, pontuou Côrtes.

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Ele apontou que Flávio e Eduardo “têm um respeito enorme na direita”, e que “quando Bolsonaro passar o bastão, diria que os nomes fortíssimos” são os dois filhos “por estarem em Brasília”.

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Por outro lado, Altineu Côrtes reconhece que as explosões ocorridas na semana passada em Brasília podem afetar o andamento das investigações e a própria estratégia da direita para tentar absolver o ex-presidente.

Ele afirma que, mesmo com o atentado, o projeto de anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 deve continuar tramitando até ser aprovado.

“É óbvio que, com um país polarizado, alimenta quem é contra. Acho que a anistia tem que ser votada, mesmo que perca. Não considero que uma senhora que participou daquilo sem uma arma, uma bomba, deva pegar 17 anos de prisão”, completou.

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