A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que autorize o acesso à delação premiada de Mauro Cid. Os advogados argumentam que a liberação da íntegra dos autos "é também forma de garantir a paridade de armas no procedimento investigativo".
O depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal está marcado para esta quinta-feira (22). Ele é alvo do inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. Este é o terceiro pedido feito pela defesa para acessar a deleção de Cid nesta semana. Os advogados também solicitaram as mídias obtidas nos celulares apreendidos durante a investigação e que Bolsonaro fosse dispensado de comparecer presencialmente à PF. Moraes negou os pedidos.
O ministro afirmou que os advogados podem acessar os autos da investigação, com exceção das informações de diligências em andamento e da delação. Ele manteve a data da oitiva e destacou que não compete ao ex-presidente "escolher a data e horário de seu interrogatório".
"Através da análise completa dos elementos probatórios é possível verificar a consistência e a coerência de eventuais imputações e acusações, bem como apontar possíveis falhas ou equívocos nas investigações realizadas", disse a defesa no documento encaminhado ao STF nesta quarta-feira (21), informou o portal UOL. Nas petições apresentadas nos dias 19 e 20, os advogados afirmaram que Bolsonaro ficará em silêncio durante o depoimento.
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