Ex-presidente chamou Trump de “amigo” e que disse esperar que o Brasil siga o mesmo caminho.| Foto: Jim Lo Scalzo/EFE
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou nesta quarta (6) a vitória do empresário Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, marcando seu retorno à Casa Branca após ter perdido para Joe Biden em 2020.

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Trump foi eleito com uma inesperada folga sobre Kamala Harris, com 277 votos dos delegados contra 224 da opositora. Os institutos de pesquisa projetavam uma disputa apertada, o que não se concretizou.

“Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho. Que nossos compatriotas vejam neste exemplo a força para jamais se dobrarem, para erguerem-se com honra, seguindo o exemplo daqueles que nunca se deixam vencer pelas adversidades”, disse Bolsonaro em uma longa postagem nas redes sociais.

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De acordo com ele, Trump venceu a eleição “contra tudo e contra todos” após enfrentar um “processo eleitoral brutal em 2020” e o que classifica como “uma injustificável perseguição judicial”.

“Ergueu-se novamente, como poucos na história foram capazes de fazer”, pontuou.

A comemoração é semelhante a de seus aliados no Congresso, que já projetam seu retorno ao poder – apesar de ainda estar inelegível – e uma possível vitória em 2026 na sucessão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há a expectativa de que o governo brasileiro se pronuncie ainda nesta manhã reconhecendo a vitória de Trump.

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Trump "amigo"

Bolsonaro chamou Trump de “amigo”, de quem foi um forte aliado em seu governo, e afirmou que “esta vitória épica que marca não apenas seu retorno à Casa Branca, mas também o triunfo da vontade popular sobre os desígnios arrogantes de alguns poucos que  desprezam nossos valores, nossas crenças e nossas tradições”.

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“Este triunfo é histórico, um marco que reacende a chama da liberdade, da soberania e da autêntica democracia. Esta vitória encontrará eco em todos os cantos do mundo, impulsionando não apenas os Estados Unidos, mas também o fortalecimento da direita e dos conservadores em muitos outros países”, ressaltou.

O ex-presidente brasileiro afirmou esperar que tenha a “chance de concluir a nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós”. “Que nossa nação retome o seu destino de grandeza, para que seu povo volte a se orgulhar de sua história e de seus valores, sem a mácula da censura e do abuso de autoridade, com liberdade e segurança para todos”, disse.

Para ele, a eleição de Trump nos Estados Unidos abre caminho para que o Brasil tenha uma “nova oportunidade” de ser restaurado “como uma terra de liberdade, onde o povo é senhor de seu próprio destino”.

“Até lá, seguiremos firmes, de pé, cada um de nós, pelo sonho de um Brasil forte, livre e fiel aos seus valores mais elevados”, completou.

Os filhos de Bolsonaro também comemoraram a vitória de Trump, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele foi um dos primeiros a parabenizar o americano, afirmando que “venceu a liberdade, a democracia e o conservadorismo”.

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“Que os bons ventos soprem agora no Brasil”, ressaltou.

Já o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disparou que nem mesmo o apoio da máquina estatal da vice-presidente Kamala Harris foi suficiente para elegê-la. E ainda afirmou que, durante o governo atual, houve um “enfraquecimento social” da população “de forma proposital”.

“Mesmo com a poderosa máquina direcionada pela agenda woke progressista enfraquecendo social e economicamente o povo de forma proposital, para um domínio completo do Estado sobre as pessoas, o Ocidente ainda respira”, disse.

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