O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (06) que comparecerá a um ato em Copacabana no feriado da Independência em 7 de setembro. Ele já havia anunciado no sábado passado (30) que as Forças Armadas e as forças auxiliares desfilariam na praia de Copacabana, onde tradicionalmente se reúnem apoiadores do presidente.
A prefeitura do Rio de Janeiro contrariou o pedido do chefe do Executivo e deixou o desfile agendado no centro da cidade, no entorno do Pantheon de Caxias, em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste. Mesmo assim, Bolsonaro mantém a ideia inicial de fazer o evento na praia que fica na zona sul do Rio de Janeiro.
"Temos algo tão ou mais importante que a própria vida, que é a nossa liberdade. E a grande demonstração disso eu peço a vocês que seja explicitada no próximo dia 7 de setembro. Estarei às 10h da manhã em Brasília num grande desfile militar e às 16h em Copacabana no Rio de Janeiro", afirmou o presidente, durante visita ao Recife.
O presidente negou que os desfiles tenham fins eleitorais. "Esse movimento não é político, esse movimento não é de A, nem de B, nem de C. É um movimento do povo brasileiro, que não abre mão da sua liberdade, que defende de verdade a sua democracia e quer o bem de todos aqui no Brasil", declarou.
A ministra do STF Cármen Lúcia determinou na sexta-feira (05) que Bolsonaro se manifeste num prazo de cinco dias sobre a proposta de mudança de local do desfile militar no Rio.
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