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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o anúncio feito pelo governo Lula sobre o corte de R$ 25,9 bilhões no orçamento que abrange benefícios como auxílio-doença e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“Haddad: R$ 25,9 bilhões serão cortados dos benefícios sociais. Para não atrapalhar nas eleições Lula determinou que os cortes serão realizados somente em 2025. Sem Bolsa Família e BPC o pobre não vai comer sequer pescoço de frango ou abóbora”, escreveu o ex-presidente em seu perfil no X, nesta quinta-feira (4).
Ao criticar o anúncio, Bolsonaro fez referência a declarações polêmicas de Lula (PT) que contrastam com promessas de campanha.
Na terça-feira (2), durante entrevista concedida a uma rádio de Salvador (BA), o petista fez “uma diferenciação” entre “carne chique” e carne de frango “que o povo consome”.
Lula fez essa diferenciação para defender que quem come “carne de qualidade” pode “pagar um impostozinho”.
No dia seguinte, Bolsonaro questionou a sanidade mental do petista e lembrou de outra declaração em que Lula defendeu o cultivo de abóbora e acabou virando alvo de piadas nas redes sociais por perfis que relacionaram a recomendação do presidente à alta no preço da carne.
“Qualquer inocente sabe que o filho do sistema não está com suas faculdades mentais normais. Um indivíduo dominado pelo ódio, pela mentira e pela traição. Desejamos a ele, como ser humano, que melhore o mais rápido possível para o bem do Brasil. Enquanto isso, a picanha que virou abóbora agora se transformou em pé de galinha. O chefe da organização então taca imposto na cervejinha e na picanha, os principais produtos que fez campanha enganando o eleitor”, escreveu Bolsonaro no X.
Durante a campanha eleitoral de 2022, em várias ocasiões, Lula disse que o pobre voltaria a tomar cerveja e comer picanha com a sua eventual eleição.
Ao dar entrevista em um podcast antes do segundo turno das eleições, Lula disse que a promessa de “cerveja” e “picanha” era uma “metáfora”.