“Eu estou na UTI, eu não morri ainda”, disse o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (3) em entrevista à Jovem Pan ao ser questionado sobre quem seria seu sucessor após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tê-lo tornado inelegível por oito anos na última sexta-feira (30).
Em sua resposta, Bolsonaro evitou declarar quem terá o seu apoio nas próximas eleições presidenciais e disse que “não é justo alguém já querer dividir o meu espólio”. Apesar disso, o ex-presidente citou nomes como lideranças positivas, a exemplo do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacando-o como líder do maior estado brasileiro, e Romeu Zema (Novo), que governa Minas Gerais.
Disse, entretanto, que ainda não tem um nome no Brasil “para fazer o que eu fiz”. “Outros bons nomes apareceram, mas não tem ainda esse carimbo para falar para o Brasil todo: ‘estamos juntos para 2026’”, declarou.
Na entrevista, Bolsonaro também disse que acredita que não será preso, criticou os atos de vandalismo aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro e declarou que a direita brasileira está unida. Em relação às depredações, rechaçou a narrativa de que os atos tenham representado uma tentativa de golpe.
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