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Ex-presidente Bolsonaro articula que vice-presidência do Senado fique com Marcos Pontes
Ex-presidente Bolsonaro articula que vice-presidência do Senado fique com Marcos Pontes| Foto: Carolina Antunes/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, na manhã desta quarta-feira (6), que está “quase certo” que o senador Marcos Pontes (PL-SP) será o candidato à vice-presidência do Senado. A intenção é que Pontes componha a chapa do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), favorito na disputa pela presidência do Senado.

A declaração de Bolsonaro foi feita durante entrevista para a AuriVerde. De acordo com o ex-presidente, o acordo está sendo articulado com o líder da oposição senador Rogério Marinho e com o próprio Alcolumbre. “Fiquei quase uma hora com o Rogério Marinho agora há pouco. Conversamos, sim, com o Alcolumbre. […] Queremos lançar Marcos Pontes candidato ao Senado. Está quase certo. A gente teria a 1ª vice-presidência”, disse Bolsonaro.

De acordo com o ex-presidente, na vice-presidência, Marcos Pontes poderá ajudar a definir as pautas de votação. “Isso também ajuda a definir pauta na ausência do presidente. Hoje, nós do PL não podemos convocar nenhum ministro para nenhuma comissão, porque não temos nenhuma comissão”, disse Bolsonaro ao se referir ao fato de que o partido não tem a presidência de nenhuma comissão no Senado.

Na semana passada, o senador Marcos Pontes chegou a anunciar sua candidatura à presidência, mesmo sem o apoio do partido. Durante um discurso na tribuna do Senado feito na terça-feira (30), o parlamentar disse que a decisão teria sido “pessoal” e que se dedicou “incansavelmente ao trabalho legislativo”, com a “missão de ajudar o desenvolvimento do país e a qualidade de vida dos brasileiros”.

O PL, no entanto, anunciou apoio a Alcolumbre no dia seguinte. O anúncio foi feito por Rogério Marinho e ocorreu após uma reunião no Senado entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros senadores do partido.

Além do PL, outros cinco partidos já anunciaram apoio a Alcolumbre: PT, PP, PDT e PSB, além de contar com o União Brasil. O amapaense também é aliado do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Para se eleger, o candidato precisa ter maioria absoluta, ou seja, 41 votos dos 81 senadores. Atualmente, os partidos que apoiam Alcolumbre contam com 44 senadores.

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