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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), voltaram a acionar a Justiça do Distrito Federal no caso do “sumiço” dos móveis do Palácio da Alvorada.
O casal recorreu de uma decisão que negou uma ação contra o presidente Lula (PT) por conta das acusações proferidas em live a respeito do suposto desaparecimento de móveis e outros objetos.
Na petição do dia 10 de abril, Bolsonaro e Michelle querem que o governo seja obrigado a fazer uma retratação.
“O presidente da República convocou coletiva oficial de imprensa para atribuir aos autores conduta criminosa inverídica, configurando a responsabilidade do Estado pelos atos de seu órgão [...] Tendo como efeito reflexo propagação de notícias mentirosas pelos veículos de comunicação social”, diz um trecho do pedido.
No início do ano passado, Lula insinuou que o “sumiço” dos móveis estaria relacionado ao ex-casal presidencial.
No entanto, em março de 2024, uma auditoria do governo confirmou que encontrou os 261 móveis supostamente desaparecidos espalhados em “dependências diversas da residência oficial”, como sofás, poltronas, mesas, tapetes, entre outros.
A defesa de Bolsonaro e Michelle afirma que o casal foi vítima de, pelo menos, três crimes: calúnia, injúria e difamação.
Inicialmente, a ação contra Lula pedia uma indenização de R$ 20 mil por danos morais. Ao negar o pedido, a juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva disse que o presidente petista não poderia ser responsabilizado pelo desaparecimento dos móveis que são de patrimônio público.