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Ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidene Valdemar Costa estavam proibidos de ficarem próximos por decisão de Moraes.
Ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidene Valdemar Costa estavam proibidos de ficarem próximos por decisão de Moraes.| Foto: PL/divulgação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa, negaram qualquer proximidade durante a convenção partidária que oficializou a candidatura de Ricardo Nunes (MDB) para a disputa da Prefeitura de São Paulo no último sábado (3).

A resposta foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ele questionar "eventual descumprimento” de ordem sobre contato entre ambos. As petições negando o contato entre Bolsonaro e Valdemar foram entregues no prazo de 48 horas ao ministro.

Fontes próximas ao ex-presidente informaram que eles participaram do mesmo evento, mas não mantiveram contato e nem ficaram próximos um do outro.

Na última sexta-feira (9), o assessor e ex-advogado de Bolsonaro Fábio Wajngarten publicou um vídeo mostrando que o ex-chefe do Executivo e Valdemar não se encontraram durante a convenção.

Segundo Wajngarten, Bolsonaro chegou ao evento no carro do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pelos fundos. Depois contornou o palco enquanto Valdemar encerrava sua fala dizendo que iria assistir ao evento da plateia.

Conforme as imagens do vídeo, Bolsonaro sobe ao palco pela parte da frente, depois que o presidente do PL sai pelos fundos, segundo as imagens.

“O presidente Bolsonaro permaneceu no palco durante todo o tempo acompanhado pela sua esposa, pelo governador, pelo presidente [Michel] Temer, pelo prefeito Nunes, pelo coronel Mello Araujo, inúmeras outras lideranças partidárias e apoiadores de todo o grupo“, declara O assessor afirma que o vídeo mostra que não houve “contato algum” entre os 2.

Moraes proibiu contato de Valdemar com Bolsonaro

Em fevereiro, Moraes proibiu o ex-presidente e dirigente do PL de se comunicarem por suspeita de integrarem um plano de golpe de Estado em 2022. O caso investigado está em sigilo no STF. A medida cautelar também foi ratificada na decisão de soltura do presidente do PL em 10 de fevereiro, depois de ser preso por posse ilegal de arma de fogo.

Moraes questionou o descumprimento do afastamento após reportagens mencionarem a presença de Valdemar na convenção de Nunes.

Bolsonaro e Valdemar pediram o fim da proibição, mas Moraes negou o pedido. Em petição, a defesa do ex-presidente apontou que ele [Bolsonaro] é o principal “cabo eleitoral do partido” para as eleições de 2024. Já os advogados do dirigente do partido disseram não haver motivo para eles não se falarem.

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