Governador paulista criticou inelegibilidade de Bolsonaro para a disputa presidencial de 2026.| Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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A ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, rebateu uma fala do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) no ato deste domingo (16), no Rio de Janeiro, afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “tem medo da prisão”.

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A fala ocorreu em menção à fala de Tarcísio de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria “medo de perder eleição”, uma justificativa para a Justiça manter Bolsonaro inelegível para a disputa de 2026.

“Não é Lula que tem medo de perder, governador Tarcísio. É Bolsonaro que tem medo da prisão”, rebateu Gleisi pelas redes sociais.

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Ela emendou afirmando que Lula disputou seis eleições presidenciais e que, quando perdeu, respeitou o resultado e “não tramou golpes nem atacou as instituições.

“Quando foi eleito, mudou o Brasil pra melhor (e segue mudando)”, completou a petista.

Durante o ato no Rio, Tarcísio elevou o tom ao criticar a inelegibilidade do aliado, questionando “qual a razão para afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder eleição, porque sabem que vão perder”.

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O governador paulista ainda defendeu a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 alegando que as penas foram desproporcionais.

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“A gente está aqui para pedir, lutar e mostrar que todos estamos juntos para exigir anistia daqueles inocentes que receberam penas desarrazoadas. [...] Quero ver quem vai ter coragem de se opor”, completou.

Tarcísio também alertou sobre riscos à liberdade no Brasil, sugerindo que o cenário atual compromete princípios democráticos e o desenvolvimento do país.

“A liberdade é uma árvore que dá fruto e no dia que essa árvore morrer, os frutos vão embora. Vai embora o investimento, vai embora a segurança jurídica, vai embora a prosperidade e vai embora a própria democracia””, afirmou.

Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por questionar o sistema eletrônico de votação em uma reunião com embaixadores em 2022. Posteriormente, foi condenado novamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por supostamente utilizar as comemorações do 7 de Setembro do mesmo ano para fins eleitorais.