Tido como o candidato da direita na sucessão presidencial de 2026 caso Jair Bolsonaro (PL) siga inelegível pela Justiça, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), foi promovido pelo ex-presidente durante uma visita ao Pará na tarde desta segunda (1º).
Bolsonaro participava de um ato com apoiadores na cidade de São Geraldo do Araguaia (711 quilômetros de distância de Belém) quando ligou para Freitas em cima de um palanque ao mostrar uma ponte sobre o Rio Araguaia. A obra, disse, foi “começada” por Tarcísio.
“A ponte foi começada com Tarcísio, está 90% pronta”, disse Bolsonaro ao ligar para o governador de São Paulo. Freitas respondeu que “esse lugar para nós é um lugar especial, uma obra que era desejada há muitos anos, essa ponte sobre o rio Araguaia, ligando Xambioá a São Geraldo do Araguaia, no Pará, se tornou uma realidade. A gente deixou essa ponte praticamente concluída, praticamente pronta”.
Tarcísio de Freitas, no entanto, não fez qualquer sinalização referente a uma possível candidatura à presidência em 2026. Ele tem evitado se posicionar sobre a próxima eleição, embora seja apontado como o candidato natural.
Freitas firmou recentemente que não interesse nas eleições de 2026, mencionando que prefere focar na gestão atual do governo paulista. Em um evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, reforçou essa posição afirmando que “o pessoal me pergunta muito sobre o futuro e eu respondo com toda a sinceridade: não me importa, não me interessa”.
O elogio a Freitas ocorreu durante a viagem de Bolsonaro ao Pará para lançar a oré-candidatura do deputado federal Éder Mauro (PL-PA) à prefeitura de Belém. O ex-presidente afirmou no domingo (30) que foi tirado da presidência pelo “sistema”, e que “vamos vencer e voltar àquele período que experimentamos há pouco, de paz e de prosperidade”.
“Não foram vocês que me tiraram de lá. Foi o sistema. Mas nós vamos vencer o sistema”, disse Bolsonaro ressaltando que seu governo estava no “caminho certo” e que houve uma interferência no final de 2022.
Em tom de campanha, ele reforçou que o futuro do Brasil depende de cada cidadão, declarando que “não existe salvador da pátria” e que a responsabilidade pelo resgate do país é de todos.
O ex-presidente aproveitou para destacar o que considera como conquistas de sua gestão, mencionando o aumento do valor do Auxílio Brasil – que depois voltou a se chamar Bolsa Família –, a criação do Pix, a aceleração do processo de abertura de empresas e a revogação de normas.
Ele também elogiou o potencial do Brasil, destacando suas reservas minerais, terras agricultáveis, água potável, beleza natural, clima favorável, e um povo “ordeiro e trabalhador”. Em relação ao estado do Pará, afirmou que é “o estado mais rico do Brasil, até do Amazonas, ouso dizer”, criticando a situação de dificuldades enfrentada pela população local.
Nesta terça (2), ele visitará a cidade de Parauapebas.
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