Um levantamento feito pela revista Veja mostra que governo de Jair Bolsonaro reduziu o loteamento político em cargos de confiança. Entre as 1977 pessoas nomeadas para os mais altos cargos de confiança, apenas 124 delas (6,2%) são filiadas a partidos políticos. Essas figuras exercem funções de direção e assessoramento superiores (DAS) de níveis 4, 5 e 6, com salários que podem chegar a R$ 16.944. Somadas aos indicados que o presidente manteve de governos anteriores, a fatia de filiados atinge 8,2%. A redução vale também para os ministérios: dos 22 ministros, sete tinham filiação partidária.
O levantamento revela também que Michel Temer concluiu o governo com 13% dessas funções ocupadas por filiados. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa bateu nos 18,5% no fim do segundo mandato; com Dilma Rousseff, o índice foi a 17,5% em junho de 2015. A "despartidarização" foi uma das bandeiras da campanha eleitoral de Bolsonaro, que apostou no combate à chamada "velha política".
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