Ex-presidente Jair Bolsonaro deve passar por procedimento de correção em alças intestinais e desvio de septo| Foto: Elaine Menke/PL
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O ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser internado nesta segunda-feira (11) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para passar por novas cirurgias. Os procedimentos devem ocorrer na terça-feira (12).

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O ex-presidente sofre de uma suboclusão intestinal provocada pela facada durante a campanha de 2018. Na ocasião, Adélio Bispo, ex-militante do PSOL, tentou assassinar o ex-mandatário. Bolsonaro também deve corrigir uma hérnia de hiato, para tentar reduzir um quadro de refluxo, e passar por uma operação de desvio de septo.

No mês passado, Bolsonaro foi internado no Vila Nova Star com dores na região abdominal. Na ocasião, ele se submeteu uma série de exames preparatórios para as cirurgias.

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“Referidos exames têm por objetivo avaliar sua condição clínica, principalmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo. Todos os sintomas e exames desse momento, por óbvio, decorrem do atentado contra sua vida de 6/9/18, ainda sem resolução”, disse Fabio Wajngarten, assessor e advogado do ex-presidente, em publicação nas redes sociais no último dia 23 de agosto.

A facada em Bolsonaro

O atentado contra Bolsonaro ocorreu em 6 de setembro de 2018, quando realizava um ato de campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). Adélio, 40 anos, foi preso e confessou o crime. Ele foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional e respondeu por “atentado pessoal por inconformismo político”.

Apesar das investigações concluírem que motivação política para o crime, apoiadores do presidente questionam quem seriam o mandante do atentado. Em junho de 2019, a Justiça determinou a Adélio o cumprimento de medida de segurança de internação por prazo indeterminado. Ele está preso na penitenciária federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, local que conta com atendimento psiquiátrico.

No ano passado, um laudo da Justiça Federal apontou que o quadro de insanidade apresentado por Adélio continua.

“Permanece com diagnóstico clínico de transtorno delirante persistente, com alucinações de cunho religioso, persecutório e político que se manifestam frequentemente”, detalha o documento.

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