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O salário de R$ 41 mil pago ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo PL entrou na mira do procurador Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Ele pediu que a Corte apure supostas irregularidades no pagamento feito desde março deste ano, alegando que a remuneração viola “direta e mortal” o “princípio da moralidade administrativa”.
“É possível verificar que a estrutura de um partido político está sendo utilizada para remunerar pessoa que foi declarada inelegível pela maior instância da justiça eleitoral”, segundo apurou o g1.
Furtado pede ao TCU que “apure irregularidades em remuneração concedida pelo Partido Liberal (PL) ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro” e que “se houver o entendimento do plenário ou o relator, os pagamentos sejam suspensos”.
Bolsonaro foi tornado “presidente de honra do partido” logo após retornar dos Estados Unidos, em março, com uma remuneração igual a de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
O PL e o ex-presidente não comentaram o pedido de apuração.