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Ex-presidente

Bolsonaro veta apoio do PL a candidatos do PSD de Kassab, diz jornal

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução/Youtube Jornal da Record)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria vetado o apoio do seu partido a candidatos do PSD, sigla comandada por Gilberto Kassab, atual titular da Secretaria de Governo e Relações Institucionais do governo de São Paulo, estado governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), afilhado político de Bolsonaro.

A informação sobre o veto foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão), nesta quarta-feira (14), a partir do vazamento de um áudio obtido pelo jornal.

A declaração de Bolsonaro teria sido feita em conversas sobre a eleição em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, mas segundo fontes teriam revelado ao Estadão, o veto se estenderia para todo o país.

“Deixo claro: PSD do Kassab eu não apoio ninguém, tá ok?”, teria dito Bolsonaro no áudio.

Além de ocupar a secretaria mais importante do governo de São Paulo, o PSD ocupa 329 prefeituras no estado e tem três ministérios no governo Lula.

“O Kassab determinou que todos os seus deputados e senadores votassem contra Jair Bolsonaro, favorável ao relatório, para me indiciar na CPMI independente de provas para que ele tivesse três ministérios no governo Lula. Esse é o perfil. O Kassab bem representa o caráter do velho político brasileiro”, afirmou o ex-presidente durante entrevista concedida ao programa Sem Filtro, da revista Oeste.

Bolsonaro também insinuou que o posicionamento da sigla na CPMI teria sido usado como moeda de troca com o governo para garantir os ministérios.

Oficialmente, o vice-presidente do PL, o deputado federal Capitão Augusto (SP), não confirmou o veto a candidatos da legenda de Kassab, mas lembrou que o apoio dos parlamentares do PSD ao relatório da CPMI foi “fundamental” para a sua aprovação.

“Se o PSD tivesse votado com a gente, o placar seria de 16 a 15. Não haveria indiciamento dos patriotas e nem do Bolsonaro. O PSD poderia ter votado contra o indiciamento e acabou votando a favor. Obviamente, existe uma rusga aí”, disse o deputado ao Estadão.

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