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O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), apagou uma publicação da rede social X (antigo Twitter) em que reconhecia o aumento da renda dos brasileiros nas gestões dos ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB). Publicado no dia 17 de janeiro de 2024, o conteúdo não está mais disponível na rede social do parlamentar.
A publicação feita em tom de crítica, na verdade, mostrava o aumento da renda da população durante os governos anteriores.
“Catástrofe bolsonarista. A renda do 0,01% mais rico (apenas 15 mil pessoas!) no Brasil disparou 96% entre 2017 e 2022. Já a renda da imensa maioria (95%) da população subiu apenas 33%, segundo a FGV. Isso só reforça nossa luta contra a desigualdade social obscena no nosso país”, escreveu Boulos.
Ao comentar a publicação, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) agradeceu a Boulos pela “sinceridade”.
“Agradeço ao Bolos pela sinceridade de expor que a distribuição de renda avançou durante nossa gestão mesmo que não tenha sido essa sua intenção e tenha apagado a postagem logo em seguida”, disse Bolsonaro na rede social X, nesta quinta-feira (18).
Diversos perfis das redes sociais criticaram Boulos pela exclusão da postagem.
"Por que apagou o post, Boulos? Só porque não percebeu que admitiu que a renda subiu nesse período? 33%? Que catástrofe", disse um perfis na rede social X em tom de ironia.
"Como todo comunista, o invasor de propriedades Boulos não está preocupado com o aumento da prosperidade geral da sociedade, mas sim se algumas pessoas são mais ricas do que as outras. Ele criticou o fato da renda dos mais ricos ter aumentado depois de o governo corrupto petista ter se encerrado, num ritmo maior do que a renda dos mais pobres. Na crítica, acabou revelando que durante esse período os mais pobres também tiveram um aumento significativo de prosperidade, ganhando 33% a mais. O invasor de propriedades apagou o post para esconder o fato. Os comunistas diminuem a desigualdade jogando quase todo mundo na miséria, a não ser eles, que passam a ficar cada vez mais ricos, parasitando e escravizando o resto da sociedade. É o modelo que eles implementaram em Cuba, e na Venezuela, por exemplo", disse o analista político, Leandro Ruschel.
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