Reunião dos Brics na Rússia em 2024. Na ausência de Lula, o Brasil foi representado pelo chanceler Mauro Vieira (de costas, ao centro)| Foto: Alexander Nemenov/Pool/EFE/EPA
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A Indonésia passa a fazer parte dos Brics como membro pleno a partir desta segunda-feira (6). O anúncio foi feito pelo governo brasileiro, já que o país ocupa a presidência rotativa do bloco até o fim do ano. A entrada da Indonésia foi aprovada por consenso pelos integrantes do grupo.

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“O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no BRICS. Detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático, a Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do BRICS, que tem como lema Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul faziam parte dos Brics originalmente. No ano passado,  Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita passaram a fazer parte do grupo.

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Outros países - como Malásia, Tailândia e até Cuba - também podem passar a integrar os Brics. No ano passado, a ditadura de Cuba afirmou que o país se sentia honrado por ter sido incluído como parceiro do bloco, uma iniciativa que descreveu como uma “grande esperança” para o Sul Global, e reafirmou o interesse em “se unir plenamente ao grupo”.

O Brics foi criado para promover cooperação econômica, política e cultural entre as nações participantes do grupo. O bloco almeja impulsionar o comércio, reduzir a dependência do dólar e fortalecer sua influência global.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]