Os presidentes do Brasil e da China, Lula e Xi Jinping.| Foto: EFE/EPA/KEN ISHII
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Durante passagem pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o Brasil vai buscar apoio de outros países para a Proposta de Paz na Ucrânia que o país desenhou ao lado da China. O documento que prevê seis pontos em busca de uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia, é uma alternativa à solução já pautada pelas nações democráticas do Ocidente.

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A reunião para divulgar a proposta acontece no próximo dia 27, três dias após a Assembleia da ONU, e deve contar com a participação de países que pretendem endossar o documento – Rússia e Ucrânia não participam do encontro. Do lado brasileiro, participam o chanceler Mauro Vieira e, possivelmente, o assessor para assuntos especiais da presidência, Celso Amorim.

Amorim é a figura responsável pelo documento que será proposto a mais países na próxima semana. Em maio, o ex-chanceler foi enviado à China para assinar o ofício ao lado do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. O documento é criticado por analistas pois leva em consideração os interesses russos no conflito.

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O documento prevê que uma conferência internacional para discutir a resolução do conflito que tenha a presença de Rússia e Ucrânia, ou seja, invasor e invadido. O texto também não implica na retirada das tropas russas do território ucraniano.

Em Nova York, a expectativa da chancelaria brasileira é angariar apoio para a proposta. Apesar disso, os termos do documento já foram rejeitados por Volodymyr Zelensky e enfrenta resistência das nações ocidentais, como os Estados Unidos.