O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta sexta-feira (8) que o Brasil não será um "instrumento de incidente diplomático" na escalada da tensão entre a Venezuela e a Guiana. O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, atua para anexar a região de Essequibo, uma área de 160 mil quilômetros quadrados controlada pela Guiana, rica em petróleo e minerais.
"Estamos atentos para que não sejamos instrumentos de um incidente diplomático que envolve dois vizinhos", disse Múcio antes de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar sobre o tema. Nesta semana, o governo brasileiro anunciou o deslocamento de 16 carros 4x4 blindados (modelo Guaicuru) para Pacaraima e Boa Vista, cidades de Roraima que fazem fronteira com a Guiana e com a Venezuela. Para invadir a Guiana por terra, os militares venezuelanos teriam de passar por território brasileiro.
Nesta quinta (7), Lula afirmou que a América do Sul não precisa de uma guerra. "Uma coisa que nós não queremos aqui na América do Sul é guerra. Nós não precisamos de guerra e de conflito. O que nós precisamos é construir a paz, porque só com paz a gente pode desenvolver o país e gerar riqueza", disse o petista durante a 63ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados. No final do evento, os membros do bloco pediram que os dois países evitem "ações unilaterais".
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF