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Sede do Ministério das Relações Exteriores, Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Sede do Ministério das Relações Exteriores, Palácio do Itamaraty, em Brasília.| Foto: Secom/Ministério das Relações Exteriores

O Ministério de Relações Exteriores brasileiro “condenou” e “deplorou” um ataque israelense à Faixa de Gaza neste sábado (10). “O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, novo ataque aéreo, realizado pelo exército israelense, a infraestrutura civil abrigando deslocados na Faixa de Gaza”, disse o Itamaraty.

“O Brasil deplora que, em meio a esforços de negociações para acordo que assegure cessar-fogo, libertação dos reféns e acesso desimpedido ao auxílio humanitário em Gaza, o governo israelense siga adotando medidas que levam à escalada do conflito e afastam ainda mais os povos da região do alcance da paz”, afirmou a pasta em nota.

O ataque israelense atingiu uma escola e mesquita. Segundo autoridades locais, controladas pelo Hamas, o local abrigava pessoas deslocadas na Faixa de Gaza e o ataque teria deixado mais de 100 pessoas mortos. “O Exército de ocupação ‘israelense’ cometeu um massacre dentro da escola Al Tabain, na Cidade de Gaza, resultando em mais de 100 mortes e dezenas de feridos”, afirmou o Hamas em comunicado.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês), por sua vez, confirmaram à CNN que atingiram a escola, mas que sua força aérea “atingiu precisamente os terroristas do Hamas que operavam dentro de um centro de comando e controle do Hamas embutido” no prédio. O local era utilizado para "realizar ataques terroristas”, escreveu o porta-voz internacional do Exército israelense, Nadav Shoshani, em sua conta no X.

Em comunicado divulgado pelo Itamaraty, a pasta afirma que o governo de Israel tem “desrespeitado recorrentemente” o princípio da proporcionalidade. Na nota, o governo brasileiro ainda “recorda a exigência, de acordo com o Direito Internacional Humanitário, de que Israel atue com base no princípio da proporcionalidade, tomando as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados”.

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