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Mais da metade dos brasileiros considera com “ruim” ou “péssimo” as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as áreas de segurança pública e responsabilidade fiscal. A avaliação negativa faz parte de um levantamento divulgado nesta quarta (28) pela Atlas Intel sobre o terceiro mandato do petista.
O instituto apontou que 55% dos ouvidos criticam as políticas de segurança pública do governo, 15% regular e 20% como ótimo ou bom. Já a responsabilidade fiscal e o controle de gastos têm uma avaliação negativa de 54% como ruim e péssimo, 6% como regular e 41% como ótimo ou bom (veja na íntegra).
A Atlas Intel ouviu 5.813 pessoas nas cinco regiões do país entre os dias 24 e 28 de agosto, através de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.
Além da segurança pública e da responsabilidade fiscal e controle de gastos, o terceiro governo de Lula também enfrenta uma desconfiança dos entrevistados nas áreas de meio ambiente, saúde, relações internacionais e redução da pobreza e políticas sociais. Veja abaixo:
Apesar da percepção negativa em muitas áreas das políticas de governo, a avaliação de Lula empata entre “ruim/péssimo” e “ótimo/bom”, com 43,8% cada. A opinião “regular” soma 12%, e 0,4% dos entrevistados não souberam responder.
Já a aprovação caminha para um leve afastamento da desaprovação na comparação com a pesquisa de julho, porém dentro da margem de erro.
- Aprovo: 51% em julho e em agosto;
- Desaprovo: 47% em julho e 46% em agosto.
A desaprovação do governo Lula é maior entre os homens (50,8%), evangélicos (73,7%), na região Sul do país (36,5%) e entre pessoas de 35 a 44 anos (51,8%).
Os entrevistados pela Atlas Intel também expressaram preocupação com problemas como a corrupção (56,8%), a criminalidade e o tráfico de drogas (56,3%), a degradação do meio ambiente (22,9%) e o enfraquecimento da democracia (19%).
Já a situação econômica do país é avaliada como “ruim” por 47% dos entrevistados, assim como a situação do emprego (44%). A percepção negativa sobre a economia brasileira vem se agravando há três meses:
Por conta da preocupação com a situação econômica do país, a percepção da imagem do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, também vem crescendo desde o mês de maio, com um salto de 47% para 50% nesta pesquisa. A opinião positiva também segue em crescimento e soma 45%, com uma redução dos que não souberam opinar nos últimos três meses – de 12% para 5%.