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Uma publicação do presidente Jair Bolsonaro sobre o repasse de valores a estados nas redes sociais provocou a reação de 18 governadores nesta segunda-feira (1º). "Em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o Governo Federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população", escreveram os governadores.
Na nota, os governadores dizem que os valores são repasses obrigatórios previstos na Constituição e abastecem, por meio de impostos pagos pela população, os Fundos de Participação dos Estados e Municípios, Fundeb, SUS e royalties.
Os governadores pedem ainda a adoção de medidas mais restritivas contra o avanço da Covid-19. "A contenção de aglomerações – preservando ao máximo a atividade econômica, o respeito à ciência e a agilidade na vacinação – constituem o cardápio que deveria estar sendo praticado de forma coordenada pela União na medida em que promove a proteção à vida, o primeiro direito universal de cada ser humano", defenderam.
A nota é assinada por: Renan Filho (Alagoas); Waldez Góes (Amapá); Camilo Santana (Ceará);
Renato Casagrande (Espírito Santo); Ronaldo Caiado (Goiás); Flávio Dino (Maranhão); Helder Barbalho(Pará); João Azevêdo (Paraíba); Ratinho Júnior (Paraná); Paulo Câmara (Pernambuco); Wellington Dias (Piauí); Cláudio Castro (Rio de Janeiro); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Eduardo Leite (Rio Grande do Sul); João Doria ( São Paulo); Belivaldo Chagas (Sergipe);
Rui Costa (Bahia); e Mauro Mendes (Mato Grosso).