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Meta postergada

Com pandemia, governo adia venda de ativos da União para 2021

O presidente Jair Bolsonaro e Salim Mattar, Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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A crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus fez o governo adiar para 2021 a venda de ações do governo em empresas privadas ou de ações excedentes em empresas públicas que estavam no cronograma para este ano. A informação foi dada nesta quarta-feira (22) pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar. Ele, no entanto, prometeu retomar o programa com mais intensidade a partir do próximo ano. De acordo com o secretário, a recessão econômica global desvalorizou o preço dos ativos, inviabilizando qualquer venda neste momento. Conforme a Agência Brasil, ele admitiu que a meta de vender, em 2020, 300 ativos federais avaliados em R$ 150 milhões não será cumprida; o objetivo fora traçado no início do ano. Diante das incertezas em relação à economia, ele disse que não apresentará nova meta: "não há ambiente no mercado para a venda de participações e ativos. Essa crise nos surpreendeu”, acrescentou.

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