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De acordo com dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores na noite deste domingo (27), 80 brasileiros já deixaram a Ucrânia e se deslocaram a países fronteiriços, como Polônia e Romênia. Segundo o Itamaraty, aproximadamente 100 brasileiros registrados na embaixada do Brasil em Kiev ainda permanecem no país, que desde a quinta-feira (24) sofre ataques da Rússia.
Ainda neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro publicou nas redes sociais que “um grupo de 39 pessoas (37 brasileiros e 2 uruguaios), que partiu de Kiev, chegou à embaixada do Brasil na Romênia”. “Estão todos bem de saúde e em segurança”, disse Bolsonaro.
Brasileiros residentes na Ucrânia, especialmente aqueles que moram na capital, têm tido dificuldades para deixar o país. Neste domingo, a embaixada brasileira em Kiev – que está sob cerco das tropas russas – orientou que ninguém saia de casa "sob nenhuma hipótese pelo menos até as 8h de amanhã (28/2), enquanto dura o toque de recolher". De acordo com o órgão, até esse horário não há possibilidade de embarque em trens ou qualquer outro meio de transporte.
A recomendação do Itamaraty é de que brasileiros que têm condições de segurança deixem a Ucrânia por meio de trens, em direção oeste. Os trens são apontados pela pasta como o meio de maior segurança para a retirada, porém os horários de saída têm sido confirmados de última hora. A orientação é que os brasileiros se dirijam às estações centrais de trem em momentos que não houver toque de recolher e aguardem os anúncios de saída. As viagens de trem para fora do país têm demorado até dois dias, segundo a pasta.
