Na abertura da cúpula do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina, o discurso é de otimismo com o novo “status” do bloco. O Acordo entre o Mercosul e a União Europeia é a grande estrela da reunião. “Agora somos uma figura crível no âmbito internacional”, disse o ministro de Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie. A expectativa é de novos acordos com EFTA - Noruega, Suíça, Liechtenstein e Islândia -, além do Canadá, devem ser anunciados nos próximos meses. Na mira do Mercosul, Coreia do Sul e Singapura. E o México, único país da Aliança do Pacífico que não conta com tratado de livre comércio com o bloco.
Já acordos com China e Estados Unidos seriam passos mais ambiciosos para o bloco, entende Horácio Reyzer, secretário de Relações Econômicas Internacionais da Argentina. O Brasil busca uma aproximação com o governo Trump desde o início do mandato de Bolsonaro. Já a China, principal parceiro comercial do Brasil e segundo da Argentina, ainda está longe de se tornar realidade. Segundo Faurie, estudo de impacto apontaria acordo para preferências tarifárias e acordos de livre comércio.