O Ministério Público Federal (MPF) do Espírito Santo ajuizou ação civil pública pedindo que a União e o Governo do Espírito Santo criem, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), um serviço de referência para a realização do aborto nas situações em que o crime não é punido pela lei, mesmo depois que o feto ultrapassar as 22 semanas ou 500 gramas. O pedido choca com a própria definição de aborto aceita pela Organização Mundial da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina, já que depois desse tempo e peso já existe viabilidade de vida fora do útero. No Brasil, o aborto é crime, mas não é punido, de acordo com o artigo 128 do Código Penal, quando a gestação é fruto de estupro ou há risco de vida para a mãe. A orientação da OMS e do CRM é não matar o feto após 22 semanas, mas tentar salvar a sua vida. A iniciativa do MPF foi feita após uma menina de 10 anos, residente no Espírito Santo, ter sido levada para fazer um aborto em Recife, após os médicos capixabas se recusarem a fazer aborto porque a menina estava bem e era possível fazer uma cesárea.
Aborto em casos de estupro: MPF do ES quer serviço no SUS após 22 semanas de gestação
- 05/10/2020 14:44
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF