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Segurança

Ação policial integrada no Rio de Janeiro deixa quatro mortos no Complexo do Alemão

Imagem compartilhada nas redes sociais mostra bandidos armadas fugindo da ação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/Twitter)

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Ao menos quatro pessoas morreram baleadas nesta quinta-feira (21), durante uma operação policial integrada das polícias militar e civil no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a polícia as vítimas são um policial militar, dois suspeitos e uma moradora da comunidade.

Segundo informações da PMRJ, o policial militar morto foi identificado como o cabo Bruno de Paula Costa, de 38 anos. Ele foi ferido por traficantes que atacaram a base UPP Nova Brasília, no Complexo do Alemão, unidade em que trabalhava. O policial foi socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.

As forças de segurança realizam uma ação para combater roubos de carga de veículos, principalmente nos bairros do Grande Méier, Irajá e Pavuna, zona norte. A operação envolveu cerca de 400 policiais e equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, que utilizam quatro helicópteros e 10 veículos blindados.

O tenente-coronel Ivan Blaz, porta-voz da Polícia Militar, afirmou em entrevista à Agência Brasil que a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na comunidade da Fazendinha, no Alemão, foi atacada por criminosos, que também derramaram óleo em via pública e atearam fogo em objetos.

Ele declarou que operação é uma ação emergencial baseada em dados de inteligência para impedir a atuação dos criminosos em diferentes pontos do estado do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, moradores da região postam vídeos e relataram intenso tiroteio ao longo de toda a manhã.

“Esses criminosos protagonizaram roubos a estabelecimentos comerciais, bancos em diferentes regiões, como ocorreu recentemente em Quatis, no sul fluminense, no Morro da Conceição em Niterói e também na Baixada Fluminense. Eles têm diversificado as suas ações para sustentar política expansionista e dar abrigo a marginais de outros estados aqui no Rio de Janeiro”, afirmou o porta-voz da PM.

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