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PGR

Acusado de omissão, Aras se defende dizendo que não faz política

Procurador-geral Augusto Aras tem feito críticas à atuação da força-tarefa da Lava Jato.
Procurador-geral da República, Augusto Aras. (Foto: Roberto Jayme/TSE)

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira (18) que "não aceita fazer política" e "tem o compromisso de cumprir a Constituição e as leis". Em entrevista a Folha de S. Paulo, o PGR defendeu também a "independência funcional" dos colegas. Mais cedo, os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolaram uma notícia-crime no Supremo tribunal Federal (STF) contra Aras. Os parlamentares acusam o PGR de omissão e pedem para que ele seja investigado por prevaricação.

A subprocuradora Lindôra Araújo também virou alvo da CPI da Covid. Em parecer sobre ação envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, a subprocuradora disse que há incerteza sobre o grau de eficiência das máscaras de proteção. Randolfe afirmou que deve protocolar uma representação contra Lindôra.

Aras defendeu a "independência funcional" dos membros da PGR em decisões. "Então, de certa forma, é preciso dizer o seguinte: eu preciso respeitar o espaço de cada colega, do primeiro ao último grau. O último grau é ser subprocurador-geral da República", disse Aras quando questionado sobre o parecer.

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