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O autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL), Adélio Bispo de Oliveira, passará por uma nova perícia no próximo mês. Após o exame, caso a Justiça entenda que Adélio não sofre mais dos transtornos que o levaram à internação, ele poderá deixar a penitenciária federal de Campo Grande. Adélio foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, considerado inimputável.
Na sentença de 2019, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara de Juiz de Fora (MG), escreveu que Adélio deveria ser "absolvido impropriamente". Isso significa que o réu é isento de pena, mas é necessário estabelecer uma medida de segurança adequada, seja em uma casa de custódia ou, como é o caso no momento, a permanência na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). O magistrado determinou que fossem realizadas novas perícias a cada três anos.
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça nesta semana que determine a realização da perícia médica, a partir de 14 de junho, para saber se o estado de saúde mental dele continua o mesmo e se ele ainda representa um risco para a sociedade. O atentado contra Bolsonaro ocorreu em 6 de setembro de 2018 durante um ato de campanha em Juiz de Fora.