Nesta quarta-feira (9), a Comissão Especial que avalia o projeto de Proteção Social dos Militares (PL 1645/19) - batizada de reforma da Previdência dos militares - se reúne para avançar no relatório do deputado Vinícius Carvalho (Republicanos/SP), que emitiu seu parecer pela aprovação do projeto na última semana. A polêmica segue sendo a inclusão, por emenda do relator, de policiais militares e bombeiros no projeto. Segundo vice-presidente da comissão, o deputado Coronel Armando (PSL-SC) disse à Gazeta do Povo que os representantes dessas categorias nos estados de Minas Gerais e Distrito Federal resistem ao projeto por terem legislações específicas que garantem condições mais vantajosas que as propostas pela nova lei, como 35 anos de contribuição, restrição no número de dependentes e cobrança de inativos e pensionistas.
“Estamos quase que fechando unanimidade. Amanhã (9) temos reunião com o Conselho Nacional das Polícias Militares para deixar claro que, para ter acesso aos bônus do projeto (reestruturação da carreira, com aumento de benefícios), é preciso arcar com o ônus. Só não há a concordância, ainda, de Minas Gerais e de Brasília. Todas as demais polícias militares e bombeiros estão concordando, se não estiverem conosco, estarão no ar, desamparados”, disse.