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A advogada Luciana Pires, que defende Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no processo da rachadinha, disse que relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para anulação do processo vieram do diretor-geral da agência, Alexandre Ramagem. Para a defensora, as orientações estavam fora do alcance da defesa, por envolverem ações do Executivo, como a demissão de servidores. “Não fiz nada. Não vou fazer nada do que ele (Ramagem) está sugerindo. Vou fazer o quê? Não está no meu escopo. Tem coisa que eu não tenho controle”, disse, em entrevista à revista Época. “Todo o material que ele (Ramagem) passou para a Abin foi eu que passei. (...) Eu mandei pronto para ele. Ele não descobriu nada. Inclusive, isso foi pauta na reunião”, afirmou. A reunião citada teve a participação do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).