O advogado Frederick Wassef, que representa a família Bolsonaro, se manifestou nesta sexta-feira (13), após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que apura a "instigação e autoria intelectual dos atos antidemocráticos".
Em nota divulgada pela assessoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Wasseff afirmou que o ex-presidente “jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”.
"O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação", disse.
Wasseff também destacou que o ex-presidente "sempre foi contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia". "Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição", pontuou.
O pedido da PGR, assinado por membros do Ministério Público Federal, sugere que, ao postar vídeo em 10 de janeiro questionando a regularidade das eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro teria feito incitação pública à prática de crime. A postagem foi apagada em seguida, mas compartilhada por diversos seguidores
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, deve decidir se autoriza a investigação contra Bolsonaro ou não. A magistrada também pode optar por encaminhar o pedido para outro ministro do Supremo.