Sargento foi pego com uma mala de cocaína ao fazer uma escala na Espanha.| Foto: Reprodução/FAB

O advogado Carlos Alexandre Klomfahs, que defende o sargento da FAB Manuel Silva Rodrigues, preso com 39 quilos de cocaína na Espanha, afirmou à Corregedoria do Ministério Público Militar brasileiro que há evidências de "ações clandestinas e sem autorização da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para imputar crimes ao comissário de bordo". Segundo o advogado, o objetivo seria "prejudicar a imagem do Brasil e do governo do presidente Jair Bolsonaro".

Rodrigues, que é comissário de bordo, fazia parte da comitiva de 21 militares que acompanhava a viagem de Bolsonaro ao Japão, onde o presidente participou da reunião do G-20. A droga foi encontrada na bagagem do sargento ao desembarcar em Sevilha, primeira etapa da viagem.

Klomfahs assumiu a defesa de Rodrigues há poucos dias, e afirma haver uma "armação" contra o militar. A defesa também prepara um requerimento ao Ministério da Justiça para que peça a extradição de Rodrigues. Na Câmara, o general Heleno, do GSI, defendeu a tripulação da FAB.

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