Janelas quebradas no Palácio do Planalto após os atos de vandalismo de 8 de janeiro.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzobom/Agência Brasil
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A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal que o bloqueio de bens de presos pelo atos de vandalismo em Brasília seja elevado de R$ 18,5 milhões para R$ 20,7 milhões. Em nota, a AGU afirmou que “o acréscimo leva em consideração estimativa atualizada de prejuízos sofridos pela Câmara dos Deputados, que elevou o cálculo de danos de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões”.

O pedido para aumentar o valor bloqueado foi apresentado nesta segunda-feira (06) no âmbito da quarta ação cautelar proposta pela União contra as pessoas acusadas de financiar ou participar da depredação das sedes dos Três Poderes.

A primeira ação abrange 52 pessoas físicas e sete empresas suspeitas de financiar o fretamento de ônibus para os atos; a segunda atinge 40 pessoas presas em flagrante; e a terceira ação foi movida contra outros 42 presos. Já o quarto pedido da AGU foi apresentado nesta segunda contra mais 42 detidos em flagrante durante os atos, e é o único ainda não apreciado pela Justiça. Nos três primeiros casos, a autorização para o bloqueio foi concedida.

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“As ações cautelares foram propostas para assegurar o ressarcimento aos cofres públicos em caso de posterior condenação definitiva dos envolvidos”, diz o órgão. Segundo a AGU, ao menos R$ 4,3 milhões só em veículos de pessoas e empresas envolvidas já estão bloqueados.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]