O vice-presidente eleito e coordenador do gabinete de transição, Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu no domingo (4) com membros do grupo de trabalhado da área da saúde, composto por médicos e especialistas do setor. O encontro aconteceu no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), onde o presidente eleito Lula (PT) esteve mais cedo para realizar exames. Após a reunião, Alckmin deu uma entrevista coletiva, onde defendeu um mutirão com a participação da iniciativa privada para zerar as filas do Sistema Único de Saúde (SUS) no país.
"Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Durante a pandemia, corretamente se priorizou a Covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um mutirão, inclusive se precisar contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias (no SUS)", afirmou o vice-presidente eleito.
Alckmin disse ainda que o novo governo deve priorizar novamente a vacinação contra a Covid-19 para reverter a queda recente na cobertura vacinal e que pretende lançar uma ampla campanha para sensibilizar a população sobre a importância das vacinas contra a doença.
“A atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização, é vacina. Uma grande campanha nacional” afirmou. De acordo com Alckmin, apenas 12% das crianças de seis meses a três anos de idade estão vacinadas contra a Covid. A vacina salva vidas. Vamos fazer uma grande campanha, um trabalho de vários ministérios, junto com a sociedade civil, artistas e lideranças, para importância da vacina”, disse.
Também participaram da reunião os médicos e especialistas Miguel Srougi, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Fábio Biscegli Jatene, Claudio Lottenberg, José Medina Pestana, Drauzio Varella, Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.