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O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), usou a mesma estratégia da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu acesso integral aos sistemas usados pelo chamado setor de propinas da Odebrecht. As informações são da Folha de S. Paulo. Alckmin é réu acusado de lavagem de dinheiro, corrupção e caixa dois eleitoral, referentes as eleições de 2010 e 2014.
O tucano teria recebido R$ 2 milhões em espécie da Odebrecht na campanha de 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014, de acordo com a Promotoria.
Ao solicitar o acesso integral aos dados, a defesa levanta suspeitas sobre as provas apresentadas pela empreiteira, que já passaram por perícia em Curitiba. Na prática, a movimentação da defesa pode travar o andamento do processo. Os advogados do ex-presidente usam a mesma técnica no processo sobre a compra do terreno para o Instituto Lula.