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Negociação da Covaxin

Alvo da CPI da Covid, Precisa Medicamentos não entregou vacinas a clínicas, diz jornal

A diretora da Precisa, Emanuela Medrades na cpi da covid
A diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, em depoimento à CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad)

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A empresa Precisa Medicamentos, que atuou como intermediária para compra da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde, negociou R$ 9,5 milhões em vacinas com 59 clínicas privadas. No entanto, de acordo com reportagem do O Globo, por meio de documentos obtidos pela CPI da Covid, os imunizantes não foram entregues.

A empresa, que é alvo da CPI da Covid no Senado, teria recebido uma “sinal” de 10% das clínicas, que agora buscam ressarcimento por não terem recebido dentro do prazo de entrega previsto para abril.

A vacina não é aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as clínicas não possuem liberação do Congresso para vacinarem. O valor negociado por dose seria de US$ 32,71 para quem comprasse mais de 100 mil unidades, enquanto para o governo federal a vacina custava US$ 15.

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