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Investigação

PF adia depoimento de Anderson Torres sobre operações da PRF no segundo turno das eleições de 2022

Anderson Torres
Advogados afirmam que estado de saúde de Anderson Torres se agravou após ter o pedido de revogação da prisão negado pelo STF. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Polícia Federal aceitou o pedido feito pela defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, de adiar o depoimento marcado para a tarde desta segunda (24) que investiga as operações policiais realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia do segundo turno das eleições de 2022 em várias regiões do país.

A defesa pediu, pela manhã, que o depoimento fosse adiado por complicações no estado de saúde do ex-ministro. De acordo com o ofício assinado pelo advogado Eumar Novacki e encaminhado à Gazeta do Povo, Torres foi atendido por uma psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal no sábado (22) que atestou a impossibilidade de “comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante 1 semana”.

O estado de saúde teria se agravado após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter negado o pedido de revogação da prisão preventiva, na semana passada. A adoção de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, pedida pela defesa de Torres foi aceita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

“A despeito disso, a defesa informa que o requerente, tão logo esteja recuperado, pretende cooperar para o esclarecimento dos fatos em apuração, motivo pelo qual pugna pela redesignação de sua oitiva”, completa a defesa.

Uma nova data será marcada pelo delegado Flávio Reis, que preside o inquérito na PF.

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